terça-feira, 31 de agosto de 2010

A 'Moda Obama' no Brasil


Eleições, como parece ser de costume, não cativam muito os mais jovens. Hoje em dia, nem os mais velhos talvez. Até pela falta de um candidato carismático aos cargos do Executivo. De todo modo, é impressionante como a cada horário eleitoral, a qualidade (não me refiro a propostas, ideias) aumenta mais.

As que acompanhei parecem mais documentários. Músicas, fotografias, edições, recursos gráficos, enfim. Os filmes, agora mais do que nunca, dos partidos mais ricos merecem um reconhecimento. Se não dá para convencer com palavras, vamos à imagem e ao som. O apelo à emoção. Provavelmente, um efeito do jeito Lula de fazer propaganda política.

No entanto, o que me chamou a atenção mesmo - e há bastante tempo eu queria escrever isso aqui - é a influência de campanhas estrangeiras, mais especificamente a americana, nestas eleições brasileiras. Além do Twitter, usado por todos os candidatos embora vá ter pouco efeito prático no número de votos, e da arrecadação de recursos pela internet, de pouco êxito até então, é incrivel a semelhança entre as campanhas de Dilma e Obama.

Não só pelo ineditismo das candidaturas (um negro; uma mulher) ou pelo favoritismo. Mas pela logomarca. Alguns outros blogs já devem ter comentado sobre isso e só tive tempo de falar agora. Seria falta de criatividade? Cópia?


Pelo visto, mais do que presidente, Obama virou tendência. É a última moda em fazer campanha. Só que os jovens daqui não aderiram ainda, parece.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Quando eu crescer...


Quando eu crescer, quero fazer coisas que até então não conseguia fazer. Quero realizar todos os meus desejos juvenis. Ver TV até tarde, comprar brinquedos, tomar sorvete até não aguentar mais, ler livros de adultos, estudar Freud, escutar MPB, tocar piano, ser os pais que eu tive.

Quando eu crescer, quero escrever como o Rubem Fonseca, mas não sobre mortes e dívidas das sociedade para comigo, pois delas os jornais estão cheios. Ademais, elas não caberiam nem na bíblia. Quero escrever sobre o cotidiano, sobre cada mundinho construído por cada pessoa que eu conheço ou conhecerei. Pessoas sim preencheriam páginas inteiras de um velho caderno, com incríveis histórias e muitas lições aprendidas depois de errar. Ou você acha que viemos aqui a passeio?

Precisamos evoluir. Mente e espírito só o fazem quando em vida realizamos algo para o próximo sem o intuito de alimentar nossa vaidade. Chega, preciso refletir e me reciclar. Tenho que encontrar um novo jeito de viver de agora em diante, pois não quero ser apenas o que já fui um dia. Quero ser melhor.



Fonte: Imagem (internet)
Colaborou: Rafael Barbosa