domingo, 24 de maio de 2009

Não sei...

Os doces poetas morrem de amor, de solidão

Morrem de ulra-romantismo

Precisaram de motivações em suas vidas

E de suas dores, brotaram as palavras

Mais lindas dos seres

Aqueles especiais e doces poetas

pessoas frágeis

Com almas inquietas, sedentas de palavras

Seus lamentos percorrem gerações

Suas preces e murmúrios nos fazem sonhar

E suas vidas nos fazem querer viver e morrer

Tão cedo como o nascer do sol

Nos fazem invejar

E imaginar se eram crianças normais

Que gostavam de brincar, pular e sorrir

Se já nasceram exalando poesia em suas vidas

Se as palavras fervilhavam já tão cedo em seus corações

E como eram esses corações

Qual a sua maneira de amar, com a qual podiam viver

E sem eles se foram, crescendo lágrimas

Onde antes havia a coisa mais viva: a palavra, sempre palavra.